Nos primeiros anos do século XX iniciou-se a produção de lápis em Portugal. A primeira fábrica, propriedade de Figueiredo Faria e do seu sócio Jules Cacheux foi construída em Vila do Conde. Esta unidade de produção, que viria a ser conhecida por Portugália, viu a sua actividade afectada pela participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial e pela Grande Depressão de 1929/31.
É em 1931 que Manoel Vieira Araújo, industrial experiente da chapelaria e figura proeminente de S. João da Madeira, decide diversificar o ramo de actividade da Vieira Araújo & Cª, Lda, e adquire esta empresa. Foi em 1936 que se deu o registo da marca que viria a perdurar na história até à actualidade, a Viarco.
Com a empresa já mais estável após um período de investigação e desenvolvimento, esta deslocalizou-se de Vila do Conde para as actuais instalações em S. João da Madeira, levando consigo equipamentos e funcionários.
Os desenvolvimentos tecnológicos nos anos seguintes que levaram ao início da produção dos lápis de cera e de uma vasta gama de lápis técnicos utilizados nas mais diversas profissões.
Na década de 70 a fábrica de lápis torna-se autónoma e passa a denominar-se Viarco – Indústria de Lápis, Lda.
Actualmente a Viarco pretende recuperar o edifício que alberga um grande espólio de arqueologia industrial, adaptando-o para receber as muitas visitas que lhe são solicitadas, construir o Museu do Lápis e diversos ateliers para jovens artistas em início de carreira.
A prática e o estabelecimento de parcerias com instituições ligadas à educação, cultura e solidariedade que criem dinâmicas de benefício social é outra das prioridades da empresa.
A Viarco continua a ser a única fábrica de Lápis em Portugal e provavelmente uma das mais versáteis a nível Mundial.
Texto adaptado de http://www.viarco.pt
Imagem retirada de http://www.viarco.pt
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